RPG's da Geração Atual (Parte 1)



  Quem não sonha em participar de uma grande aventura, matando monstros, salvando vilarejos, podendo ser um famoso cavaleiro, um caçador solitário ou até mesmo um vilão poderoso? Essas são coisas que os jogos de RPG's (tanto os de mesa, quanto os digitais) permitem que a gente faça. Esse fantástico gênero de game, o meu preferido aliás, já "roubou" horas das vidas de várias pessoas. Por isso, e por causa da minha relação com esses jogos, vou fazer uma listagem de games RPG's os quais devem estar, no mínimo, na lista de qualquer viciado nesse gênero, como eu.

Sombras de Mordor:

  Baseado no incrível universo de J.R.R.Tolkien, esse game nos permite "entrar" na pele de Talion, um guardião de Gondor que havia sido usado como sacrifício, junto com sua família, e na alma de Celebrimbor, nada menos que o criador dos anéis de poder.
  Os servos de Sauron usaram a família de Talion exatamente para fazer com que o espírito de Celebrimbor fosse invocado e incorporado por Black Hand, um grande servo de Sauron, porém, misteriosamente, seu espírito acaba entrando no corpo de Talion, o banindo da morte.
  Incentivados pela vontade de vingança e de respostas, Celebrimbor, que também não tem todas suas lembranças, e Talion se unem para enfraquecer as forças de Sauron em Mordor. Para isso, a mecânica do jogo entra em ação, um dos pontos mais interessantes desse game. Graças ao sistema Nêmesis, o qual cria uma "identidade" distinta para cada Uruk (orc) de alta patente, qualquer uruk que mate Talion, por exemplo, acaba se tornando o que são chamados de capitães. A maioria dos uruks que você encontra (com exceções dos que aparecem inicialmente e os que estão envolvidos com missões principais) são únicos, fazendo seu jogo também ser único
  De quebra, ainda teremos um novo game da franquia o Sombras da Guerra, previsto para 10 de outubro,  este, por sua vez, ira aprofundar mais ainda o sistema nêmeses, que irá agora permitir que tenhamos nosso próprio exército de uruks, além de deixa-los mais envolventes ainda.

  The Witcher 3:

  Como não falar de rpg sem citar essa obra prima? Sendo este o segundo game baseado em um livro, com trechos do livro dentro do jogo, aliás, este por sua vez é tão focado em sua narrativa, que é extremamente longa e elaborada, além das side missions, é claro, quanto em sua gameplay, que é difícil alguém exigir algo mais fluído, estratégico e envolvente do que isso.
  Sendo este o terceiro game da franquia, o bruxão Geralt de  Rívia finalmente recobrou sua memória por completo, agora ele está a procura de Yennifer, sua antiga paixão e sua filha adotiva, Ciri, uma garota com poderes únicos, que é, inclusive, considerada como a segunda protagonista da série, já que é controlada em alguns trechos.
  Com mais de 200 horas de conteúdo, podemos presenciar as aventuras de Geralt por um bom tempo, participando de várias missões que influenciam muito o universo do game, estas, não necessariamente missões principais.
  The Witcher 3 permite que continuemos com nossas escolhas dos games anteriores, para isso, basta responder às perguntas de um determinado Npc que aparece no jogo. Ele também conta com 16 dlcs gratuitas e duas pagas, que acrescentam mais duas linhas de histórias ao game (Hearts of Stone e Blood & Wine).
  
The Elder Scrolls V: Skyrim

  Este não saiu de nenhum livro, mas com ele seria possível escrever vários, até porque, dentro dele já existem milhares de livros. Sei que é um jogo lançado originalmente para a geração passada, mas, com o remaster que saiu recentemente, e com o meu grande amor por esse game, devo falar sobre ele. Esse sim é um jogo para aquele sujeito que quer mesmo se sentir como o grande herói de todo o reino (no caso, Skyrim, é claro). Diferente dos outros dois, nesse a gente cria o nosso personagem e seu estilo de jogo. Nele temos a liberdade de fazer qualquer uma das raças, participar de várias guildas (grupos que têm suas próprias missões principais, como, por exemplo, a guilda dos ladrões na cidade de Riften), escolher o tipo de armas e/ou magias que vai usar, entre outras coisas. Outra coisa que deve ser levado em consideração, é que em Skyrim somos permitidos de entrar em qualquer lugar, mexer com qualquer item e cometer, inclusive, crimes. Podemos fazer praticamente tudo nesse mundo, desde mover garfos e facas, até arrombar casas e roubar suas coisas. Aliás, não recomendo que matem as galinhas! Qualquer coisa, eu avisei.
  A história começa com você sendo levado como prisioneiro ao lado de rebeldes do Império (os Stormcloaks), após conseguir fugir de sua provável morte graças à um misterioso dragão que aparece para, acidentalmente, salva-lo, você fica livre para vagar por toda a terra de Skyrim, podendo participar de vários grupos, como os dos ladrões que falei a pouco, a guilda dos magos, dos assassinos, guilda dos companions (lobisomens) e a guilda dos próprios Stormcloaks ou Imperiais. Para melhorar a moral, seu personagem ainda é o último Dragonborn ou Dovahkiin, na língua dos dragões, um guerreiro que tem a capacidade de absorver a alma dos temíveis dragões, assim os matando por definitivo, e de usar o poder de sua voz (calma, seu personagem não sai cantando por aí feito a branca de neve) para fazer incríveis magias. Seu objetivo principal é exatamente exterminar o dragão que te salvou da morte, Alduin, o deus dragão da destruição, que conseguiu retornar depois de vários anos, assim, trazendo de volta a era dos dragões.
  Recheado de toneladas de missões, esse game é jogado por muitos desde 2011 até hoje, tendo ainda um suporte incrível de mods no PC e, mais recentemente, na nova geração, além disso, contém duas DLCs com histórias muito grandes (Dragonborn e Dawnguard) e uma que permite criar construir nossa própria casa (bem estilo The Sims).
  É de grande importância que vocês, amantes de rpg's, tirem um tempo para jogar Skyrim, a franquia The Elder Scrolls tem um grande peso nesse gênero, principalmente para os gamers mais hardcores.

Franquia Souls e BloodBorne:

  Falando em hardcore... É impossível eu não citar esses games, que na geração atual são: Dark Souls 2 Scholar of The First Sin, Dark Souls 3 e BloodBorne. Cada um com suas diferenças, sendo que os jogos da franquia Souls são mais próximos entre sim, porém com o mesmo "sangue" e "alma".
  Focados em dificuldade, os gamers mais casuais podem não gostar desses três, mas a legião de fãs que a From Software (produtora dos games) ganhou com eles, é imensa. Eles conseguem fazer algo que é pouco visto hoje em dia, fazer com que os gamers encarem cada fase como um desafio de verdade. São jogos que conseguem fazer com que os jogadores façam caretas, se concentrem o máximo possível para passarem de uma fase, passem raiva e comemorem muito a vitória de uma parte difícil. Aliás, a grande sacada desses games é exatamente essa. Eles conseguem manter um equilíbrio muito bom entre jogabilidade, dificuldade e prazer. Cada chefão que matamos, cada item novo que conseguimos, cada fase nova que entramos, tudo isso é como se fosse uma grande conquista. Por isso são jogos altamente recomendados para aqueles que têm mais tempo, paciência e habilidades (além de terem que ser um pouco masoquistas).

  E essa foi a lista de rpg's de hoje. Em breve apresentarei mais games, além de fazer listas de mais gêneros de jogos. Coloquem aí nos comentários o que acharam da matéria, o que acham desses jogos e se querem que eu coloque algum outro jogo na próxima lista.

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